quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Astronomia na sala de aula

Uma aula de física pode se tornar mais interessante aos olhos dos alunos quando a matéria alcança a astronomia. Isso porque ela se vende melhor, com mais atrativos visuais e informações totalmente fora do senso comum e novidades a todo instante. Sempre há algo novo sendo descoberto e o universo a ser explorado. O mesmo espírito aventureiro que instigou europeus a atravessarem o oceano rumo ao desconhecido desperta dentro dos alunos quando apresentados à essa extraordinária ciência.
Na última quarta-feira, 1, entreguei revistas sobre os mais variados temas relacionados à astronomia, como o sistema solar, exploração espacial, observação celeste e cometas. Separados por grupos de 2 ou 3 alunos fizeram uma leitura analítica de temas nunca antes apresentados sem maiores aprofundamentos. Alunos outrora dispersos e desinteressados se maravilhavam com a nova percepção da natureza que lhe surgia.
Os alunos ainda não sabem, mas na próxima quarta-feira, 8, cada grupo irá apresentar para os demais o que aprendeu com sua leitura analítica, qual a relevância do tema em questão, responder, naturalmente, a eventuais questões levantadas ao longo da discussão. Posteriormente, lhes apresentarei uma luneta caseira, explicarei sua função, descoberta e modo de utilização. Como a aula é diurna, não teremos como observar a lua ou as estrelas. Talvez o sol esteja disponível, mas lembrando sempre que nunca se deve olhar o sol diretamente através de um telescópio, do contrário corre-se o sério risco de uma cegueira imediata. Essa observação deve ser realizada indiretamente, projetando-se a imagem em um papel opaco ou em uma parede.
Com isso espero salvar o ano dessa turma, que ficou tanto tempo sem professor na disciplina de física (uma turma de 1º ano do Ensino Médio de uma escola pública da periferia de Londrina).

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Astronautas regressam em segurança da ISS.

Os astronautas americanos Doug Wheelock e Shannon Walker e o cosmonauta russo Fyodor Yurchikhin, a bordo de uma cápsula Soyuz, pousaram em segurança na madrugada desta sexta-feira no Casaquistão após 163 dias no espaço. Eles estavam na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), onde tiveram a oportunidade de participar dos festejos dos 10 anos de sua operação, no último dia 2 de novembro.

Neste período, os três participaram de mais de 120 experimentos sob condições de microgravidade abrangendo desde biotecnologia à pesquisa de novos materiais, além de física, astronomia. Eles também enfrentaram uma das piores crises da história da ISS, quando um vazamento em uma bomba provocou a paralisação de emergência do sistema de resfriamento da estação. Wheelock e a também astronauta americana Tracy Caldwell Dyson, que retornou à Terra em setembro, tiveram que realizar três longas caminhadas espaciais para resolver o problema.


Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2010/11/26/trio-de-astronautas-regressa-em-seguranca-de-estacao-espacial-923116787.asp acessado em 30 de novembro de 2010.

Agora, a ISS está ocupada pelo americano Scott Kelly e os russos Alexander Kaleri e Oleg Skripochka. Um novo trio de astronautas - a americana Catherine Coleman, o russo Dmitry Kondratyev e o italiano Paolo Nespoli - deve partir da base espacial russa de Baikonur no próximo dia 15 de dezembro e chegar à estação dois dias depois.

domingo, 14 de novembro de 2010

Segundo Hawking, deus não é necessário

MADRI - Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.

"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.

Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.


fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nao-e-preciso-um-deus-para-criar-o-universo--diz-hawking,639475,0.htm acessado em 14/11/2010.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Mais de 350 planetas já foram identificados fora do Sistema Solar

Já foram identificados mais de 350 planetas em sistemas solares diferentes do nosso. O satélite europeu CoRot – que tem participação de pesquisadores brasileiros – atuou na descoberta de alguns desses corpos celestes. Para falar sobre os chamados exoplanetas e as atividades do CoRot, o Estúdio CH recebe esta semana o astrofísico Eduardo Janot Pacheco, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) e presidente do Comitê CoRot-Brasil.

O CoRot foi lançado ao espaço em 2006 e teve sua missão renovada por mais três anos no final de 2009. Além de descobrir planetas extrassolares, esse satélite de alta precisão mede oscilações de estrelas – um fenômeno similar aos terremotos e que permite entender mais a física desses astros. Os pesquisadores brasileiros que participam do projeto realizam pesquisas sobre rotação estelar, instabilidade das estruturas das estrelas, atividade magnética dos planetas, exoplanetas, entre outros temas.

Em entrevista a Fred Furtado, Pacheco, que é especialista em astrofísica estelar e exoplanetas, explica que esses corpos celestes dividem-se em rochosos (como a Terra) ou gasosos (como Júpiter e Netuno). Segundo ele, até o momento, já foram detectados dois exoplanetas muito semelhantes à Terra em termos de densidade. Além de falar sobre essas descobertas, o pesquisador indica as perspectivas futuras de se descobrirem outros planetas similares à Terra fora do Sistema Solar.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=193863 acessado quarta-feira, 20 e janeiro de 2010 à 00h:12min